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domingo, 3 de outubro de 2010

Sucessor de Lula será conhecido apenas no segundo turno das eleições

A eleição presidencial será decidida em segundo turno entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), de acordo com os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com 95,01% das urnas apuradas, na noite deste domingo (3), a petista tinha 46,28% dos votos válidos (sem considerar votos brancos e nulos) contra 32,88% do tucano.
A quantidade de votos a ser apurada não é suficiente para Dilma vencer no primeiro turno. Para se eleger em primeiro turno, um candidato precisa obter mais da metade dos votos.
De acordo com o TSE, com 95.01 % das urnas apuradas, Marina Silva, do PV, registrava 19,67% dos votos válidos, e Plínio de Arruda Sampaio, 0,89% - confira os números da votação.

Os eleitores terão que voltar às urnas no próximo dia 31 de outubro para decidir entre Dilma e Serra. O início da propaganda eleitoral do segundo turno no rádio e na TV está previsto para se iniciar na próxima terça-feira (5).

Programas
No final da campanha, quem ganhou mais espaço e registrou crescimento nas pesquisas de intenção de voto foi a candidata do PV, Marina Silva. A ex-petista se colocou como uma "terceira via" para quebrar o que chamou de "plebiscito" entre Dilma e Serra. Uma das principais críticas de Marina contra os adversários foi o fato de os dois não terem apresentado programa de governo.
Novidade na eleição deste ano, os candidatos precisaram apresentar à Justiça Eleitoral, no registro da candidatura, documento com propostas de governo.
Dilma registrou um documento polêmico, aprovado em convenção do Partido dos Trabalhadores, que previa tributação de grandes fortunas, fim da criminalização de movimentos sociais, defesa da jornada de trabalho de 40 horas e combate ao monopólio dos meios de comunicação. No mesmo dia, o programa foi trocado por um mais ameno, exatamente o mesmo, mas sem os trechos que provocaram questionamentos.

Serra, por sua vez, protocolou dois discursos para apresentar suas propostas, o que também foi alvo de críticas. A campanha argumentou que o documento sintetizava o pensamento do candidato em várias áreas.

Marina Silva entregou documento em que se comprometia em manter a política econômica do país e ampliar os programas sociais.

Propostas
Durante toda a campanha do primeiro turno, a estratégia de Dilma foi garantir que, caso eleita, daria continuidade ao governo bem avaliado do presidente Lula. Ela propôs ampliar programas que se tornaram populares no atual governo, como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Prouni.
José Serra também pregou, na campanha do primeiro turno, a continuidade desses programas. Chegou a propor um 13º para o Bolsa Família. Uma das principais propostas, criticada pela campanha petista, foi ampliar o salário mínimo para R$ 600.



Fonte: G1

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