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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

STF decide: Renúncia é caso de inegibilidade já para as eleições 2010, de acordo com a lei da Ficha Limpa

A Lei da Ficha Limpa surgiu da iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reuniu mais de 1,6 milhão de assinaturas de eleitores desde o lançamento da proposta, em setembro de 2009.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho, ela proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada mesmo que o processo ainda não tenha chegado ao fim, além de ter tornado mais rígidas as normas para inelegibilidade.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se decidiu favoravelmente à aplicação imediata da lei nesta eleição, mas o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um recurso do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Houve empate na votação e impasse sobre critério de desempate. Roriz desistiu da candidatura e o recurso foi extinto. O caso volta ao STF com recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA).

Ao adotar critério de desempate proposto pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE 631102) interposto por Jader Barbalho, o Plenário da Corte decidiu pela prevalência da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o registro de candidatura do parlamentar para o cargo de senador da República. Os ministros, por maioria de votos (7x3), decidiram aplicar regra do Regimento Interno da Corte segundo o qual, em caso de empate, o ato contestado permanece válido.
O ministro Celso de Mello sugeriu que fosse aplicada ao caso, por analogia, a regra contida no artigo 205, parágrafo único, inciso II, do RISTF (prevalência do ato questionado), “considerada a própria presunção de legitimidade que qualifica como atributo essencial os atos estatais”. O ministro disse que sua proposta foi apresentada “sem prejuízo da convicção" de cada integrante da Corte em relação à tese. “Estamos discutindo um outro tema, que é a superação do impasse”, disse.
O ministro citou que o mesmo critério foi adotado no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 46, ocasião em que, devido a um empate em relação à não recepção de uma lei, o Supremo decidiu mantê-la válida. “Proponho que, neste caso, subsista a decisão impugnada”, concluiu.
Em relação ao critério de desempate, a maioria foi formada pelos ministros Celso de Mello, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto, Ellen Gracie e Cezar Peluso.
Voto de qualidade
Ficaram vencidos nesse ponto os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Marco Aurélio, por entenderem que ao impasse deveria ser aplicado o critério do voto de qualidade, pelo presidente do STF. Mendes destacou que se a regra do artigo 205 do Regimento Interno do STF poderia ser adotada por analogia também, por analogia, poderia ser utilizada a regra do Habeas Corpus, segundo a qual o empate favorece o autor do pedido.
Presidente
“Contra as minhas mais profundas convicções, contra decisões que repugnam a minha consciência, eu tenho que me submeter à decisão da maioria, aos interesses superiores das instituições e, sobretudo, do Supremo Tribunal Federal”, disse o ministro Cezar Peluso, presidente da Corte. “É em nome desses princípios – lembrando a frase do nosso sempre ministro Sepúlveda Pertence – não é apenas a República que exige sacrifício, a instituição do Supremo, que supera a todos nós que passaremos, está acima de qualquer vaidade de caráter pessoal”, salientou o ministro.
“Vou aderir, a despeito da minha opinião pessoal, a solução proposta pelo ministro Celso de Mello”, concluiu, apesar de sua reservas quanto a essa solução. Ao final, Peluso destacou preferir que fosse completada a composição do Tribunal para julgar todos os recursos que dizem respeito à mesma matéria. “A história nos julgará, se acertamos ou não”, finalizou.

Critérios não adotados

Inicialmente, o ministro Celso de Mello expôs cinco critérios para definição do resultado do julgamento. Ele citou como possíveis regras de desempate aguardar a indicação do décimo primeiro ministro pelo presidente da República e o voto de qualidade do presidente do STF (artigo 13, inciso IX, alínea “b”, do Regimento).
Também foram mencionados os critérios de convocação de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerada inconstitucional em razão de aqueles ministros [do STJ] não terem sido investidos no exercício da função de ministro do Supremo, e de adotar solução contrária à pretendida (artigo 146, caput do RISTF, com redação dada pela EC 35/09).



FONTE: STF

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Nova baixaria política no DF

PT pede cassação de candidatura de Weslian...

A Coligação Novo Caminho, que apoia o candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, entrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) com pedido de cassação do registro da candidatura de Weslian Roriz (PSC), que também concorre ao governo do DF.
Agnelo contesta a promessa feita por Weslian, durante o horário eleitoral, de anistiar multas de trânsito aplicadas até 30 de setembro de 2010. Durante a propaganda, o apresentador do programa de Weslian diz: “Assim que assumir o governo, dona Weslian vai anistiar todas as multas. Quem tem multa até 30 de setembro não vai mais precisar pagar”.
Agnelo entrou com a AIJE no TRE-DF na noite desta segunda (18). A AIJE é utilizada para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político.

Além da cassação, Agnelo solicitou a suspensão do trecho da propaganda eleitoral que cita a anistia das multas. A ação tem por base o artigo 41-A da Lei das Eleições: “Constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza".
O corregedor eleitoral do TRE-DF, desembargador Mario Machado, será o relator da ação. Segundo o tribunal, Weslian terá cinco dias para apresentar a defesa. Eládio Carneiro, um dos advogados da campanha de Weslian, afrmou que apresentará a defesa no prazo estipulado. "A anistia de multas não pode ser caracterizada como compra de votos. O que existe hoje é uma indústria da multa. O Detran está sendo utilizado apenas para arrecadar. Vamos começar do zero uma política de educação no trânsito", disse o advogado.


... Weslian pede cassação de registro de Agnelo.


A coligação Esperança Renovada, da candidata do PSC ao governo do Distrito Federal, Weslian Roriz, pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) para que os registros das candidaturas do candidato do PT, Agnelo Queiroz (PT), e do vice, Tadeu Felippelli (PMDB), sejam cassados devido à participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha da chapa.
O argumento utilizado é de que Lula não poderia participar ativamente da campanha de qualquer candidato. A coligação pede também para que Lula se afaste da campanha da chapa do PT e que, caso Agnelo seja eleito, ele e seu vice tenham o diploma cassado.
A assessoria da campanha de Agnelo informou que ainda não foi notificada para apresentar defesa. Além disso, afirmou que a coligação de Weslian criou um factoide para tirar proveito na corrida eleitoral.
O TRE-DF vai analisar o pedido para definir se ele se enquadra como representação ou investigação judicial eleitoral. No primeiro caso, a tramitação ocorre de forma mais rápida. No segundo, há uma demanda maior de investigação, mas o processo é restrito a alguns tipos de crimes. O prazo para os advogados de Agnelo e Felippelli apresentarem a defesa depende do entendimento do TRE.



FONTE: G1

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Operação Caixa de Pandora da PF


A Polícia Federal usou 150 agentes na Operação Caixa de Pandora, que investiga um esquema de repasse de dinheiro a aliados do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e apreendeu R$ 700 mil em dinheiro, além de US$ 30 mil e 5 mil euros durante as buscas realizadas nesta sexta-feira (27) em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. A PF fez buscas na residência oficial do governador, em casas e gabinetes de secretários do governo, de deputados distritais e em empresas.

A PF não informou se o dinheiro foi apreendido em apenas um dos locais de buscas. No total, os mandados de busca e apreensão eram para 21 pontos no Distrito Federal, dois em Belo Horizonte e um em Goiânia. Segundo a PF, “foram verificados, nas investigações, indícios de pagamento de recursos a altos servidores do GDF, por empresas que mantinham contrato com o Governo Distrital”.


De acordo com o inquérito, o suposto repasse de dinheiro aos aliados de Arruda era feito por meio de pelo menos quatro empresas. O documento não identifica todos os beneficiários do esquema –um secretário é citado por ter supostamente recebido R$ 34 mil de uma das empresas, que teve reconhecido um crédito a receber do governo de R$ 34 milhões. 

O governo do Distrito Federal informou que ainda não tinha conhecimento do objetivo da operação da PF e, por essa razão, não se pronunciaria sobre o caso. De acordo com a assessoria de Arruda, o governo vai colaborar com as investigações.

O secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, ex-delegado da Polícia Civil, concordou em colaborar com a PF, em troca de delação premiada. Ele teria gravado conversas com o próprio Arruda. O teor das gravações não foi divulgado.

A PF rastreia R$ 600 mil. Um dos repasses, de R$ 400 mil, teria sido recebido pelo secretário, que supostamente repassou o valor ao chefe da Casa Civil do DF. “O valor era dissipado em diversos pagamentos menores a pessoas ainda não identificadas”, diz o inquérito, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).


De acordo com o STJ, as buscas e apreensões foram autorizadas após pedido do Ministério Público Federal. Até o momento, ninguém foi preso nem denunciado, porque o inquérito ainda está em fase de investigação. 


As buscas e apreensões realizadas visaram localizar provas da participação de agentes políticos, servidores e empresários suspeitos de desviar recursos públicos para benefício próprio e também no propósito de identificar a natureza do vínculo existente entre os participantes do esquema









diz nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo o órgão, "a notícia dos fatos delituosos foi encaminhada à PGR por membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, em decorrência de indícios de participação de autoridade com prerrogativa de foro no STJ".




FONTE: G1

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Debate eleva temperatura entre Dilma e Serra

Dilma Rousseff (PT) surpreendeu no domingo ao partir para o ataque contra José Serra (PSDB) no primeiro debate da campanha presidencial do segundo turno.
Mas enquanto o tucano procurou fustigar a adversária em temas de interesse geral, como saúde, segurança e educação, a petista insistiu na discussão das privatizações e no que chamou de campanha caluniosa patrocinada pelo tucano.
"Estou surpreso com essa agressividade e esse treinamento da Dilma Rousseff," fez questão de ressaltar o tucano, já no final do debate promovido pela Rede Bandeirantes, aproveitando para alfinetar a adversária: "Está se mostrando como é na realidade."
Dilma, por sua vez, aproveitou uma frase de Serra no debate -quando disse que "ouviu dizer", na ocasião da negociação da venda da Nossa Caixa, banco estatal paulista, ao Banco do Brasil, que ela seria contra a operação- para exemplificar suas reclamações contra a campanha do adversário.
"Ou se tem prova ou não se acusa as pessoas. É por essa prática de ouvir dizer que o candidato Serra é réu num processo de calunia e difamação. O que não é possível é ficar assacando contra as pessoas, porque aí vão ser vários processos", disparou.
Serra provocou ao questionar porque a candidata do PT é contra a criação do Ministério da Segurança Pública, proposto por ele, e ao apontar para a difícil situação econômica das Santas Casas e para a demora na aprovação de novos medicamentos genéricos, uma das suas principais marcas como ministro da Saúde. E prometeu investir pesado nos ensinos fundamental, técnico e profissionalizante.
Já Dilma atacou o viés privatista do PSDB de Serra e a ideia que teria sido apresentada por um assessor, David Zylbersztajn, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no governo FHC, de privatizar o pré-sal.
"A questão de privatização volta sempre na época de eleição", disse o tucano. "Não vou fazer privatização nenhuma do pré-sal. Eu tenho cabeça própria e tenho as minhas ideias."
E usou uma metáfora para resumir sua ideia. "Qual seria o Brasil do PT? O Brasil do PT seria o Brasil do orelhão." Mas levou o troco da petista. "O meu Brasil não é o Brasil do orelhão, é o Brasil da banda larga, mas é a banda larga para todos."
Dilma também aproveitou uma deixa quando foi questionada sobre os problemas e falta de investimentos em infraestrutura, como portos e aeroportos. Ao justificar o porquê dos aeroportos estarem lotados, Dilma argumentou que "o povo está viajando de avião", o que, segundo ela, só os ricos faziam no tempo do governo FHC, do qual foi ministro Serra.
A tática mais agressiva usada por Dilma repete, com papéis trocados o que ocorreu há quatro anos. Em 2006, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, partiu para o ataque contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos analistas consideraram que ele exagerou no tom, o que acabou se voltando contra ele.
A diferença é que Alckmin estava atrás de Lula e Dilma, segundo pesquisa do Datafolha divulgada no sábado, ela tem 48 por cento das intenções de voto contra 41 por cento de Serra.
CORRUPÇÃO E ABORTO
O escândalo que derrubou Erenice Guerra, ex-auxiliar de Dilma, da chefia da Casa Civil foi mencionado no debate assim como o polêmico tema do aborto, que teria custado votos de Dilma junto ao eleitorado religioso.
Serra acusou as mudanças de posição da candidata sobre o assunto, enquanto ela procurou devolver dizendo que, quando ministro da Saúde, ele definiu uma normatização sobre o atendimento nos casos previstos na lei, ressaltando que concordava com a ação dele.
Dilma chegou a mencionar ainda o que a esposa do candidato tucano, Monica Serra, teria dito durante a campanha, de que a petista seria a favor de matar criancinhas.
Serra também aproveitou para lembrar que enquanto ele tem o apoio de dois ex-presidentes respeitados pela população -Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco-ela é apoiada por Fernando Collor de Mello e José Sarney.
No final, os dois candidatos pediram votos aos telespectadores, com Dilma dizendo que será uma "presidenta com olhar social" e Serra repetindo o que fez no último debate do primeiro turno, um apelo para que seus eleitores consigam mais um voto.
Num debate que não lembrou em nada o modorrento embate final da primeira fase da campanha, tanto Dilma como Serra evitaram muitas vezes responder as perguntas feitas pelo adversário. Ou, para usar o mesmo verbo repetido inúmeras vezes pela petista durante o debate: tergiversaram.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Uso da religião para fim eleitoral

Na noite de quarta-feira (6), em Brasília,  a Comissão Brasileira Justiça e Paz, órgão ligado à CNBB, criticou o uso da religião para fins eleitorais e disse que grupos desconsideram orientações da CNBB.
A comissão divulgou nota na qual comenta o momento político brasileiro. "Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente", afirma o texto.
Leia na íntegra:


Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz
O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO

“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão" (Salmo 85)

A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.


Brasília, 06 de Outubro de 2010.
Comissão Brasileira Justiça e Paz,
Organismo da CNBB

PV define propostas para segundo turno

Em meio a um debate interno sobre o posicionamento do partido no segundo turno da campanha presidencial, o PV realiza reunião nesta sexta-feira (8) para definir propostas prioritárias em torno das quais a sigla quer negociar seu eventual apoio a José Serra (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT).
A ideia é elaborar uma plataforma mínima ara ser submetida aos candidatos.

Após essa reunião, a ser realizada no diretório do partido em São Paulo, está prevista uma entrevista da senadora Marina Silva, ex-candidata do partido à Presidência, em outro local: a casa na capital paulista que abrigou o comitê da campanha de Fabio Feldmann (PV) ao governo de São Paulo.
Luciano Zica, ex-deputado e membro da coordenação de campanha da Marina, avaliou que houve uma reação “desproporcional” à reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” que divulgou supostas críticas de Marina a dirigentes do PV que estariam negociando cargos em troca de apoio no segundo turno.
"Quatro ministérios pro PV... Caramba! Do jeito que tem gente aí, basta pensar num conselho de estatal, já estaria muito bom. Certo? Tem esse tipo de mentalidade", afirmou a senadora na ocasião, segundo o relato do jornal.
Em nota divulgada na noite de quinta-feira (7), Marina negou ter criticado membros do partido e disse que suas declarações foram retiradas de contexto.
"Os trechos reproduzidos pelo jornal faziam parte de uma crítica a práticas da velha política e comentavam uma nota publicada no próprio veículo especulando sobre um hipotético oferecimento do PSDB que suscitara comentários na sala. Ao dar enorme destaque a declarações retiradas do contexto e ao lhes atribuir um objetivo que a senadora não visou, a reportagem termina por desinformar o leitor e cria uma situação inexistente no PV que já definiu que seu processo de discussão com os dois candidatos ao segundo turno será exclusivamente programático", afirma a nota da senadora.
O presidente nacional do PV, José Luis Penna, representante da ala do partido que tende a apoiar José Serra (PSDB) no segundo turno, classificou as informações sobre o debate interno no partido como "ansiedade" de setores que buscam "causar marola" na sigla.
Penna minimizou desavenças internas e disse acreditar nas afirmações de Marina. Preferiu não manifestar sua opção de posicionamento do partido no segundo turno e afirmou que respeitará a decisão da maioria.
O partido prevê a realização de convenção no dia 17 de outubro para definir seu posicionamento no segundo turno da disputa presidencial.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ninguém...

Nessas eleições vote em
NINGUÉM


NIGUÉM
Vai manter as promessas da campanha

NIGUÉM
Vai ouvir as suas preocupações

NINGUÉM
Vai ajudar os pobres e desempregados

NINGUÉM
Se importa com você!

E se NINGUÉM for eleito, tudo será melhor!
Porque NINGUÉM diz a verdade.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tiririca é denunciado por suspeita de analfabetismo e falsidade ideológica

O deputado eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, é alvo de duas representações na Justiça. A primeira tem como foco a questão eleitoral. Essa denúncia da promotoria já foi aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e pode, em caso de condenação, impedir que o humorista chegue à Câmara dos Deputados. A segunda representação é criminal, ainda tramita na Justiça comum, não foi analisada por um juiz e pode, em caso de culpa, resultar em até uma sentença de cinco anos de reclusão.

O promotor Maurício Ribeiro Lopes é o responsável pelas duas denúncias apresentadas à Justiça após reportagem da revista "Época" em 24 de setembro. Na segunda-feira (4), a primeira representação foi aceita pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira. O juiz deu prazo de 10 dias para que a defesa de Tiririca se manifeste. Nesta representação, o promotor afirma que Tiririca é analfabeto, o que descumpre uma exigência constitucional para aqueles que pretendem ocupar cargos eletivos.

Já o processo criminal tem relação com a possibilidade de o candidato ter falsificado a declaração de próprio punho entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O documento é um substituto para comprovante de alfabetização. No processo criminal, a Promotoria pediu ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal do candidato, pois afirma ter encontrado indícios do crime em entrevista concedida por Tiririca à revista "Veja". Na entrevista, o candidato afirma que não possui bem ou patrimônio em seu nome e que havia transferido tudo para terceiros.
 
Tramitação
Inicialmente, o juiz eleitoral informou que não havia provas suficientes para aceitar a denúncia eleitoral. Na sexta-feira (1°), o promotor obteve um laudo do Instituto de Criminalística (IC) que aponta o suposto artificialismo gráfico na declaração. Segundo ele, é uma prova de que pessoa com maior grau de instrução redigiu o texto no lugar de Tiririca.
O laudo do IC serviu de base para que o promotor apresentasse a denúncia criminal à Justiça comum e reapresentasse à Justiça eleitoral a representação por causa do suposto analfabetismo.
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) informou nesta terça-feira (5) que testemunhas já foram ouvidas e o procurador Pedro Barbosa Pereira Neto solicitou documentos para atestar se a declaração entregue para o registro da candidatura foi fraudada. O G1 tentou falar com o procurador, mas ele informou por meio da assessoria da PRE que só vai se pronunciar ao fim do processo. Antes de decidir se solicita a realização do teste, o juiz deve receber a defesa dos advogados de Tiririca. Eles podem apresentar algum recurso ou prova de alfabetização, como currículo escolar ou matrícula em escola. Caso veja indícios, o juiz deve solicitar que Tiririca seja submetido a um teste (veja abaixo).

No processo criminal, Tiririca pode ser condenado a uma pena de reclusão de até cinco anos, caso a denúncia seja aceita e o candidato eleito seja condenado. De acordo com a assessoria do MP, ainda não houve manifestação sobre o acolhimento da denúncia.

Teste de alfabetização
A legislação eleitoral não determina o formato da prova, que apresenta variações de acordo com o juiz ou estado onde é aplicada. Em São Paulo, de acordo com a assessoria da PRE, a prova ao qual Tiririca pode ser submetido é composta de duas etapas.

Na primeira, ele receberia um texto simples para fazer a leitura em voz alta do conteúdo. Em seguida, seria submetido a um ditado e teria de escrever o que ouve. “Não quer dizer que tem que estar com grafia boa ou ortografia correta”, lembra o promotor, defendendo que não é exigido alto grau de instrução e que a alfabetização mínima é exigida dos candidatos na Constituição.

Em São Paulo, na maioria dos casos, é justamente um trecho da Constituição que é usado no ditado. O exame é feito de forma reservada: normalmente é acompanhado apenas por um assessor do político, pelo juiz eleitoral e pelo procurador.

Os exames são mais comuns, de acordo com a PRE, nas eleições municipais. “Se ele tivesse um dia se matriculado em uma escola, tudo isso iria para o lixo”, diz o promotor, fazendo referência ao fato de que um comprovante de matrícula poderia ter sido protocolado na hora do registro da candidatura.
A assessoria da PRE informou que ainda está em análise uma eventual solicitação do exame. No procedimento em andamento na procuradoria, já foi ouvido o repórter da revista "Época", que apontou em reportagem a possibilidade de que o candidato fosse analfabeto. Além de ouvir outras testemunhas, o laudo do Instituto de Criminalística deve ser anexado ao processo.

No caso de Tiririca, mesmo que o exame seja realizado e comprove o analfabetismo, ele será diplomado em dezembro, de acordo com a assessoria da Procuradoria . Caberá à PRE solicitar a cassação da diplomação e, com isso, impedir que ele tome posse. No caso de isso ocorrer, os votos em Tiririca serão considerados nulos e haverá mudanças nos deputados que foram eleitos graças ao coeficiente eleitoral. “Para mim, a situação dele é como de um ficha suja”, disse.



Fonte: G1

Amamentação dos presidentes

A mãe de um presidente, que eu não vou dizer quem é, encontrou-se com a mãe do Clinton e com a mãe do Yeltsin, e começaram a conversar sobre as histórias de infância de seus filhos.
A mãe de Clinton disse:
- Sabe... quando o Bill nasceu, eu não tive leite e amamentei-o com leite de búfalo.
Por isso é que ele é assim: impetuoso, fogoso...
Por sua vez a mãe de Yeltsin disse:
- Eu entendo! Também não tive leite e amamentei o Bóris com leite de ursa.
Por isso é que ele é assim: imprevisível, violento...
Aí a mãe desse presidente, retrucou:
- Eu entendo muito bem! Eu também não tive leite e amamentei o Fernando com leite de magnésia.
Por isso é que ele é assim: só faz merda...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Seu namorado faz Direito?

Tudo começou quando a turma de Direito resolvou colocar uma célebre frase em sua camiseta e ela virou moda no Campus:
” Seu namorado faz Direito? Vem cá que eu faço.”
Em seguida, o pessoal de Medicina largou a seguinte:
” Ele pode até fazer Direito, mas ninguém conhece seu corppo melhor do que eu.”
O pessoal de Administração não deixou por menos:
” Não adianta conhecer o corpo, fazer Direito e não saber administrar o que tem.”
O pessoal de Administração ficou bem na fita, quando a turma de agronomia apareceu com a frase:
“Uns conhecem bem, outros fazem direito, alguns administram o que tem, mas plantar a mandioca como nós ninguém consegue.”
O pessoal de Publicidade largou essa:
” De que adianta conhecer bem, fazer direito, administrar,  plantar a mandioca, se depois não puder contar pra todo mundo?”
A turma de Engenharia:
” De que adianta conhecer bem fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca e poder contar pra todo mundo, se não tiver energia e potência pra fazer várias vezes?”
A frase campeã ERA a de Economia:
“De que adianta conhecer bem, fazer direito, aber administrar, plantar a mandioca, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência pra fazer várias vezes, se mulher gosta mesmo é de dinheiro??”
Mas a frase CAMPEÃ foi a das meninas do curso de Nutrição:
“De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência pra fazer várias vezes e ter dinheiro… SE NO FINAL DAS CONTAS A GENTE SEMPRE PRECISA ENSINAR A COMER…”

domingo, 3 de outubro de 2010

Sucessor de Lula será conhecido apenas no segundo turno das eleições

A eleição presidencial será decidida em segundo turno entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), de acordo com os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com 95,01% das urnas apuradas, na noite deste domingo (3), a petista tinha 46,28% dos votos válidos (sem considerar votos brancos e nulos) contra 32,88% do tucano.
A quantidade de votos a ser apurada não é suficiente para Dilma vencer no primeiro turno. Para se eleger em primeiro turno, um candidato precisa obter mais da metade dos votos.
De acordo com o TSE, com 95.01 % das urnas apuradas, Marina Silva, do PV, registrava 19,67% dos votos válidos, e Plínio de Arruda Sampaio, 0,89% - confira os números da votação.

Os eleitores terão que voltar às urnas no próximo dia 31 de outubro para decidir entre Dilma e Serra. O início da propaganda eleitoral do segundo turno no rádio e na TV está previsto para se iniciar na próxima terça-feira (5).

Programas
No final da campanha, quem ganhou mais espaço e registrou crescimento nas pesquisas de intenção de voto foi a candidata do PV, Marina Silva. A ex-petista se colocou como uma "terceira via" para quebrar o que chamou de "plebiscito" entre Dilma e Serra. Uma das principais críticas de Marina contra os adversários foi o fato de os dois não terem apresentado programa de governo.
Novidade na eleição deste ano, os candidatos precisaram apresentar à Justiça Eleitoral, no registro da candidatura, documento com propostas de governo.
Dilma registrou um documento polêmico, aprovado em convenção do Partido dos Trabalhadores, que previa tributação de grandes fortunas, fim da criminalização de movimentos sociais, defesa da jornada de trabalho de 40 horas e combate ao monopólio dos meios de comunicação. No mesmo dia, o programa foi trocado por um mais ameno, exatamente o mesmo, mas sem os trechos que provocaram questionamentos.

Serra, por sua vez, protocolou dois discursos para apresentar suas propostas, o que também foi alvo de críticas. A campanha argumentou que o documento sintetizava o pensamento do candidato em várias áreas.

Marina Silva entregou documento em que se comprometia em manter a política econômica do país e ampliar os programas sociais.

Propostas
Durante toda a campanha do primeiro turno, a estratégia de Dilma foi garantir que, caso eleita, daria continuidade ao governo bem avaliado do presidente Lula. Ela propôs ampliar programas que se tornaram populares no atual governo, como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Prouni.
José Serra também pregou, na campanha do primeiro turno, a continuidade desses programas. Chegou a propor um 13º para o Bolsa Família. Uma das principais propostas, criticada pela campanha petista, foi ampliar o salário mínimo para R$ 600.



Fonte: G1

Agnelo e Weslian disputarão o GDF no 2° Turno, dia 31/10

Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC) vão disputar o segundo turno das eleições ao governo do Distrito Federal. Com 92,53% das urnas apuradas, Agnelo tem 48,78% dos votos válidos, ou 629.702 votos. Weslian Roriz (PSC) obteve 30,94% dos votos válidos, ou 399.376 votos. Os votos que ainda não foram apurados não são suficiente para mudar o resultado.
Weslian é mulher de Joaquim Roriz, que desistiu de participar da disputa após se tornar um dos principais alvos da Lei da Ficha Limpa. O segundo turno acontece no dia 31 de outubro. Toninho (PSOL) ficou em terceiro lugar com 14,39% dos votos válidos, ou 185.730 votos. Eduardo Brandão (PV), teve 5,68% dos votos válidos.
Na pesquisa de boca de urna divulgada neste domingo, o candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, apareceu com 52% dos votos. Weslian Roriz (PSC) tinha 30% dos votos e Toninho do PSOL, 13%. A pesquisa foi feita pelo Ibope.

Senado
Os candidatos Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) são eleitos senadores pelo Distrito Federal. Com 92,53% das urnas apuradas, Cristovam registra 37,33% dos votos válidos, ou 772.952 votos, e o socialista, 33,13% dos votos válidos ou 686.060 votos. Os votos não apurados não são suficientes para mudar o resultado. Os dois senadores eleitos são da base aliada da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Lei da Ficha Limpa
As eleições no Distrito Federal foram marcadas pela Lei da Ficha Limpa. Joaquim Roriz, que já comandou o DF em quatro ocasiões, era líder isolado nas pesquisas de intenção de voto. Após ter sua candidatura barrada pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) por ter renunciado a um mandato de senador em 2007, Roriz começou a cair nos levantamentos de intenções de votos.

O ex-governador recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde também foi derrotado, e o caso foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal). Os ministros da Corte chegaram a um empate e, no dia seguinte, Roriz passou o bastão à mulher.

Em dois debates após ocupar o lugar do marido, Weslian demonstrou despreparo. Embora tenha sido poupada de ataques, confundiu-se na hora de responder às perguntas, mesmo quando lia declarações preparadas por sua assessoria.

Agnelo concentrou sua campanha no discurso ético e pegou carona na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Petista que fez carreira política no PCdoB e foi ministro do Esporte do governo Lula, Agnelo tinha apenas 15% das intenções de voto em março, quando foi escolhido pré-candidato do PT na disputa pelo governo do DF, derrotando Geraldo Magela.

Também importante no impulso de sua candidatura foi a polêmica aliança que o PT fez com vários partidos, inclusive o PMDB – histórico adversário dos petistas no DF e ao qual Roriz pertencia até 2007. A aliança proporcionou maior tempo de tevê a Agnelo, que era pouco conhecido do eleitorado. 
 
 
Fonte: R7

Jornais e sites internacionais destacam eleições do Brasil

As eleições brasileiras são destaque neste domingo (3) nos sites de jornais internacionais, que acompanham os números das últimas pesquisas eleitorais e tentam montar um cenário para o próximo presidente do país.

O espanhol "El País" destaca o pleito na capa de seu site e, num texto da enviada a Brasília, aponta que "o voto de 30 milhões de cidadãos que saíram da pobreza com Lula serão a chave para eleger o sucessor. A incógnita é se Dilma conseguirá eleger-se no primeiro turno." 
Apesar dos méritos do atual governo de "fazer com que quase metade dos brasileiros integre a classe média", o texto diz que o país ainda tem problemas como a dependência dos programas sociais e desafios como a "necessidade de melhorar rapidamente a qualidade da educação que recebem os filhos dessa nova classe C."


O site do jornal inglês "The Guardian" também mostra a votação de hoje em sua página principal, também com destaque para o legado de Lula. De acordo com o jornal, Lula deixará o governo com uma popularidade "astronômica" de 81%. A reportagem conta a história política do presidente brasileiro e como ele chegou ao poder. Exceto Dilma Rousseff, o texto não cita os outros candidatos que concorrem na eleição deste domingo.

O site da rede de TV árabe "Al-Jazeera" cita sua editora de São Paulo dizendo que a grande mudança nas eleições seriam o gênero do presidente. "Ela [Dilma Roussef] promete nem mais, nem menos do que a política econômica, social e externa do presidente Lula."

O americano "New York Times" intitula sua reportagem sobre as eleições brasileiras como "Protegida do líder brasileiro deve ganhar eleição". O texto começa dizendo que "embora Dilma Rousseff seja novata política e não tenha o carisma de seu ex-chefe, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os eleitores aparentemente farão dela a primeira presidente mulher nas eleições de domingo."

Eleições 2010: O que você precisa saber


No dia 03 de outubro, hoje, a votação inicia as 8h e finda as 17h.

É obrigatório levar um documento oficial com foto (Carteira Identidade, Passaporte, Reservista e Habilitação) e facultativo (e não menos importante) o Título de Eleitor.


VOTE CONSCIENTE

Rumo às urnas eleitorais

135,8 milhões de brasileiros vão às urnas hoje , 03/10, pra escolher 1.654 representantes

Neste domingo (3), 135.804.433 brasileiros vão às urnas para escolher o novo presidente da Republica, 27 governadores, 54 senadores (dois por estado), 513 deputados federais e 1.059 deputados estaduais/distritais.  Ao todo, os eleitores vão escolher 1.654 representantes que exercerão os mandatos nos próximos quatro anos, à exceção dos senadores, cujo mandato é de oito anos.

Desse total de eleitores, 200.392 estão cadastrados para votar em 154 cidades no exterior. Eles podem votar apenas para presidente da República.

A votação ocorre das 8h às 17h, respeitado o horário local. Os estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima têm fuso de uma hora a menos em relação à Brasília.

Todos os eleitores vão votar por meio da urna eletrônica, o que já acontece desde 2000. Serão instaladas cerca de 420 mil urnas, uma em cada seção eleitoral. Outras 57 mil urnas servirão de reserva, para utilização em caso de necessidade de troca por defeito ou falha.

No Brasil, os eleitores vão votar em 418.748 seções, concentradas em 94.938 locais de votação, onde 2.181.622 pessoas trabalharão como mesários. Já no exterior funcionaram 621 seções em 242 locais de votação.

Para votar, o eleitor que apresentar apenas um documento oficial com foto e não levar o título não será impedido de votar, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal no último dia (30). São considerados como documentos oficiais a carteira de identidade, carteira de identidade funcional, carteira de trabalho ou de habilitação com foto, certificado de reservista e passaporte. As certidões de nascimento ou casamento não serão aceitas como prova de identidade.

sábado, 2 de outubro de 2010

TSE disponibiliza software para acomphamento das eleições 2010 em tempo real

O software Divulga2010 foi desenvolvido pela Justiça Eleitoral com o propósito de divulgar os resultados parciais e final das Eleições 2010 em tempo real. Esse sistema conta com a colaboração dos “Parceiros da Divulgação de Resultado” – empresas de comunicação, portais Web e órgãos do legislativo  - que replicam os dados gerados pela Justiça Eleitoral, auxiliando-nos em sua disseminação.
Baixe o Divulga2010, instale-o em seu computador, selecione um Parceiro da Divulgação e acompanhe a apuração a partir das 17h do domingo, dia 3/10/2010.



Fonte: TSE <http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/2010/divulga.html>

Brasil: Eleições 2010

Petista fica com 49% das intenções de voto contra 42% dos demais candidatos e cai de 57% para 54% nos votos válidos

A diferença da taxa de intenção de voto de Dilma Rousseff (PT) para a soma dos percentuais obtidos pelos demais candidatos caiu cinco pontos percentuais em uma semana. A primeira pesquisa Datafolha realizada após a demissão da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, mostra que a distância da petista para o total obtido pelos outros candidatos passou, nesse período, de 12 para 7 pontos percentuais.

O dado consiste em importante indicador sobre a probabilidade da ocorrência de segundo turno. Quanto menor a diferença entre o líder das intenções de voto e os outros candidatos, maior a probabilidade de segundo turno.

Comparando-se os resultados da pesquisa atual com os dados obtidos entre 13 e 15 de setembro, nota-se oscilação negativa de dois pontos percentuais no apoio a Dilma, que foi de 51% para 49% das menções. José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) oscilaram positivamente um e dois pontos, respectivamente. O tucano de 27% para 28% e a candidata do Partido Verde de 11% para 13%. Os outros candidatos, apesar de não alcançarem 1% individualmente, somados atingem a marca. Assim, o total das taxas obtidas pelos candidatos, com exceção da petista é de 42%.

Nos votos válidos, Dilma caiu três pontos em uma semana – de 57% para 54%. Mesmo assim, o índice ainda é suficiente para elegê-la presidente no primeiro turno, em 3 de outubro.

Segmentando-se os resultados, percebe-se que a petista caiu principalmente entre os que têm renda familiar mensal entre 5e 10 salários mínimos (10 pontos), entre os que têm nível superior de escolaridade (três pontos), entre os homens (três pontos), entre os que têm de 35 a 44 anos (quatro pontos), e entre os que moram no Norte e Centro-Oeste do país (três pontos). No distrito Federal, Dilma caiu sete pontos, na Bahia quatro e no Rio de Janeiro três.

Entre os mais escolarizados, Marina Silva cresceu quatro pontos e Serra três. Entre os que têm renda de 5 a 10 salários, a candidata do PV passou de 16% para 24% e o tucano de 28% para 34%. Entre os mais ricos, Marina oscilou um ponto e Serra quatro.

Nas regiões Norte e Centro –Oeste o tucano oscilou dois pontos percentuais e Marina três.

Marina também melhorou seu desempenho no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, na capital fluminense e em Curitiba.

Na intenção de voto espontânea, sem a apresentação do cartão circular com os nomes dos candidatos, Dilma mantém 39%, Serra oscilou de 19% para 21% e Marina de 7% para 9%. A taxa de entrevistados que não sabe apontar candidatados caiu três pontos percentuais na última semana – de 28% para 24%.

52% tomaram conhecimento da queda de Erenice

47% acreditam em tráfico de influência; para 48%, ex-ministra sabia da atuação do filho

Aproximadamente metade dos brasileiros (52%) tomou conhecimento da demissão da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Dentre estes, 13% julgam-se bem informados sobre o episódio. A constatação é mais freqüente entre os que têm renda superior a 10 salários mínimos (42%) e entre os mais escolarizados (30%). Não tomaram conhecimento especialmente os mais jovens (61%), os que têm menor renda (59%) e os que têm nível fundamental de escolaridade (59%).


Sobre os motivos da saída de Erenice, 47% afirmam acreditar que seu filho, Israel Guerra, realmente recebia comissão para favorecer empresas junto ao governo. Outros 40% não sabem responder à questão. Além disso, metade dos entrevistados (48%) acha que a ex-ministra sabia da atuação do filho. Em ambos os casos, as taxas mais expressivas dos que acreditam no tráfico de influência e no conhecimento de Erenice sobre o fato encontram-se entre os mais ricos e mais escolarizados.

À pergunta se o presidente Lula sabia do tráfico de influência dentro da Casa Civil, 27% respondem que sim contra 33% que afirmam o contrário e 40% que não sabem opinar. Quando a questão se refere ao conhecimento de Dilma Rousseff sobre o caso, 33% acham que a candidata sabia contra 27% que não acreditam na hipótese e 40% que não conseguem opinar.

Entre os que se julgam bem informados sobre a saída de Erenice Guerra do ministério, Dilma tem 47% das intenções de voto contra 30% de José Serra e 17% de Marina Silva.

Rejeição à petista oscila dois pontos em uma semana
Diferença de Dilma para Serra cai cinco pontos em simulação de segundo turno

Um em cada quatro eleitores brasileiros (24%) rejeita totalmente o nome de Dilma Roussef para a Presidência da República. Essa taxa é a mesma que a verificada em abril.

Comparando-se com pesquisa anterior, nota-se uma oscilação de dois pontos percentuais nesse índice no período de uma semana. A taxa dos que rejeitam José Serra permaneceu estável em 31% e a dos que reprovam Marina Silva oscilou negativamente dois pontos percentuais – de 18% para 17%.

Na hipótese de segundo turno contra José Serra, Dilma obtém 55% contra 38% do tucano. Há uma semana, essas taxas eram de 57% e 35%, respectivamente. A diferença entre os dois candidatos que antes era de 22 pontos, agora é de 17.

Grau de decisão do voto cai quatro pontos

Maioria desconhece números para votar na urna eletrônica


A taxa dos que se dizem totalmente decididos quanto ao voto para presidente da República caiu três pontos nos últimos 20 dias. Em 2 e 3 de setembro, o índice chegou a 81%. Agora, está em 78%.

Entre os eleitores de Dilma Rousseff, 84% se dizem totalmente decididos contra 73% dos de Serra e 70% de Marina.

Quanto à segunda opção de candidato, 29% apontam o tucano caso resolvessem mudar o voto. Outros 26% escolhem Dilma e 19% Marina. Há 20 dias, essas taxas correspondiam a 31%, 21% e 18%, respectivamente.

Sobre o conhecimento do número dos candidatos para a Presidência da República, 46% dos eleitores brasileiros acertam os algarismos que deverão digitar na urna eletrônica no dia 3 de outubro. A maioria, porém (54%) erra ao arriscar um palpite ou simplesmente admite desconhecê-los.

Comparando-se com a pesquisa anterior, nota-se um crescimento de sete pontos percentuais na taxa dos que acertam o número de seu candidato. Entre os eleitores de Dilma, o índice dos que sabem o número da petista subiu sete pontos em uma semana e chega a 58%. Entre os de Serra, 37% acertam e entre os de Marina, 26%. Na semana passada, essas taxas eram 30% e 16%, respectivamente.

Segundo 75% dos brasileiros, Dilma Rousseff deve vencer a próxima eleição para presidente da República. Para 13%, José Serra é que será eleito e 1% aposta em Marina Silva. Não sabem opinar 11%. Em comparação com levantamento feito há sete dias, nota-se crescimento e três pontos percentuais na expectativa de vitória petista (era 72% na ocasião).

Quanto ao horário eleitoral gratuito da TV, percebe-se manutenção das taxas de audiência. Já assistiram ao programa 53% dos eleitores (oscilação positiva de dois pontos percentual em uma semana), sendo que 49% viram o de Dilma, 47% o de Serra e 38% o de Marina.

Sobre quem está se saindo melhor nas propagandas, Dilma é a mais citada com 52%, seguida por Serra com 26% e Marina Silva com 12%. No levantamento anterior, essas taxas eram 54%, 25% e 11%, respectvamente.

DF: Eleições 2010

Na véspera da eleição, Agnelo tem 55% dos votos válidos


66% dos eleitores de Agnelo conhecem seu número


Pesquisa de intenção de voto para governador do Distrito Federal, realizada na sexta-feira e no sábado, 01 e 02 de outubro, junto a 1677 eleitores, revela que se a eleição fosse hoje Agnelo (PT) estaria eleito com 55% dos votos válidos. Roriz (PSC), com 28% dos votos válidos aparece em segundo lugar. Vem a seguir, Toninho do PSOL com 13%, Eduardo Brandão com 3%. Newton Lins (PSL), Frank (PCB), Ricardo Machado (PCO) e Rodrigo Dantas (PSTU) não atingem 1%, cada, dos votos válidos. A margem de erro máxima para essa pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Considerando o total de votos, Agnelo oscilou três pontos percentuais, de 43% para 46% das intenções de voto em relação à pesquisa realizada nos dias 28 e 29 de setembro. Roriz caiu de 29% para 24%. Toninho do PSOL passou de 7% para 11%, Eduardo Brandão manteve 2%. Rodrigo Dantas, Newton Lins, Frank e Ricardo Machado não atingiram 1% cada. A taxa dos que afirmam que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 6%, e a taxa dos indecisos se manteve inalterada 10%.

No cenário contendo o nome de Weslian Roriz, Agnelo mantém 55% dos votos válidos, a candidata atinge 25% e Toninho do PSOL chega a 16% dos votos válidos.

Quanto ao conhecimento do número do candidato que será digitado na urna eletrônica, a pesquisa mostra que 63% dos eleitores brasilienses citam corretamente o número do seu candidato, 2% dão respostas incorretas e 30% não sabem o número do candidato.

Dos eleitores de Agnelo, 66% respondem corretamente e 77% dos eleitores de Roriz mencionam seu número corretamente.





Intenção de voto para Senador no Distrito Federal

Cristovam Buarque (PDT) e Rollemberg (PSB) lideram disputa para o senado
30% estão indecisos para uma das vagas para o senado e 17% para as duas vagas


Cristovam Buarque e Rollemberg deverão ocupar as duas vagas para o Senado do Distrito Federal, mostra pesquisa realizada pelo Datafolha. O candidato Cristovam Buarque (PDT) aparece em primeiro lugar, com 36% dos votos válidos e Rollemberg (PSB), em segundo, com 28% dos votos válidos. O levantamento foi realizado nos dias 1 e 2 de outubro com 1677 eleitores do Distrito Federal. A margem de erro máxima para essa pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Na sequência parecem: Alberto Fraga (DEM) com 18%, Abadia (PSDB) com 14%, Chico Sant’anna (PSOL), Cadu Valadares (PV), Moacir Bueno (PV), Pastor Milton Tadashi (PTN), Rosana Chaib (PCB) e Jorge Antunes (PSOL) com 1%, cada. Gerônimo (PSL), Gilson Dobbin (PCO) e Robson (PSTU) não tingiram 1%, cada, dos votos válidos.

Considerando o total dos votos Cristovam Buarque tem 50%, Rollemberg 39%, ambos oscilaram positivamente em relação ao levantamento anterior, quando tinham 48% e 38%, respectivamente. Alberto Fraga aparece com 25%, Abadia 19%, Pastor Milton Tadashi, Chico Sant’anna, Rosana Chaib, Jorge Antunes, Moacir Bueno, Cadu Valadares com 1%, cada. Gerônimo, Robson e Gilson Dobbin não atingiram 1% de menções, cada. Os votos em branco ou nulo para uma das vagas somam 8%, para as duas 5%. Estão indecisos para uma das vagas 30% e para as duas vagas 17%.

Quando questionados sobre o número que irão digitar na urna eletrônica para escolherem um candidato ao senado, 40% dos eleitores citam corretamente o número de seu candidato, 7% respondem incorretamente e 47% não sabem dizer o número.

Entre os eleitores do Cristovam Buarque 46% citam corretamente o número do candidato, 8% erram e 46% não sabem o número. Dos que intencionam votar em Rollemberg, 42% respondem corretamente, 6% respondem incorretamente e 52% não sabem dizer o número do candidato. 



Fonte: DATAFOLHA

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Brasil: Eleições 2010.

Brasil: Eleições 2010.





ELEITOR - NO DIA 03 DE OUTUBRO, 


VOTE CONSCIENTE!


O FUTURO DO BRASIL ESTÁ EM SUAS MÃOS.

Em debate morno, na TV Globo, presidenciáveis evitam confronto direto

Em seu último debate no primeiro turno das eleições presidenciais de 2010, os quatro primeiros colocados na corrida eleitoral protagonizaram um confronto morno, encerrado na madrugada de hoje, na Rede Globo de Televisão. Aborto, caso Erenice e quebra de sigilo fiscal foram temas evitados pelos presidenciáveis.
Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) evitaram perguntas diretas um ao outro a petista, curiosamente, pouco citou nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atitude seguida também pelos demais concorrentes. Marina Silva (PV), diferentemente do embate na Rede Record, foi menos incisiva. Plínio de Arruda Sampaio tentou repetir suas tiradas irônicas e cobranças aos adversários. E defendeu a suspensão do pagamento da dívida externa.
Dilma manteve a postura de em quase todas as suas intervenções elogiar o governo federal. Logo no primeiro bloco, questionada por Marina sobre a informalidade dos trabalhadores, disse que uma das grandes conquistas do governo do presidente Lula foi a formalização. 'Até 2005, o que a gente tinha era esse processo de informalização. Batemos todos os recordes formalização, criamos 14 milhões de empregos, chegaremos a 15 milhões até o fim do ano.'
Ao perguntar sobre funcionalismo público, Dilma foi acusada por Plínio, que disse que sua política para o setor seria 'completamente diferente da de seu governo'. 'Sem terceirização, sem privatização. Você era ministra e não vi você reclamar contra isso.' Dilma respondeu: ' O governo do presidente Lula não privatizou, pelo contrário, reforçou a Petrobrás. A mesma coisa na Eletrobrás, em todas as estatais do Brasil. Agora, acredito em funcionalismo de carreira. Acabamos com a precarização, fizemos vários concursos públicos, demos reajustes.'
Questionada por Serra sobre reforma previdenciária, Marina defendeu a adoção do regime de capitalização. 'De fato, temos grande problema na Previdência e temos de enfrentar enquanto a população ainda é jovem. Que a gente possa sair do regime deficitário que temos para um regime de capitalização, que as pessoas que vão entrar (no mercado de trabalho) possam entrar num regime de capitalização, os que estão aposentados tenham um sistema de recuperação do poder aquisitivo.' Sem dar detalhes, ela prometeu criar um 'mecanismo de recuperação' das aposentadorias e pensões que não comprometa as contas públicas. Na réplica, Serra aproveitou para defender suas propostas para o setor: reajuste de 10% para aposentados e pensionistas e aumentar o salário mínimo para R$ 600.
Ao perguntar a Marina sua opinião sobre transportes, Dilma ouviu a candidata verde dizer que o governo atual não tem para o setor um plano abrangente, apenas um programa de gestão, o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), que prometeu continuar. Ao comentar a resposta da adversária, Dilma foi um pouco irônica. 'Me desculpe, Marina, mas tem um plano nacional de logística que foi elaborado e é por causa dele que sabemos que é preciso integrar ferrovias, hidrovias e ferrovias.' A petista então aproveitou para fazer propaganda de obras do governo, como a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Transnordestina.
Um momento de tensão aconteceu quando Marina questionou Serra por causa de críticas feitas no passado pelo PSDB e pelo DEM aos programas sociais do governo federal, como o Bolsa-Família. Ela perguntou ao tucano se fazia autocrítica dessa postura. 'Marina, não use sua régua para medir os outros', disse Serra, irrigado. 'Se fosse usar, eu diria que você e a Dilma têm muitas coisas parecidas. Como a Dilma, você foi ministra do governo, inclusive no mensalão.'